segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Seitas e Heresias (Parte 1/2)


"Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes."

1 Timóteo 4:16

Precisamos entender que não é preciso ser grande conhecedor da Palavra para ser salvo, mas é dever do cristão discernir entre o certo e o errado, aquilo que é doutrina ortodoxa e doutrina herética, é dever do cristão buscar na palavra e através da revelação do Espírito o que é de Deus e o que não é.

O que é doutrina ortodoxa e doutrina herética ?


Antes de começarmos a estudar seitas e heresias precisamos entender que há doutrinas que vem da parte de Deus, há doutrinas que vem do homem e há doutrinas diabólicas.

A palavra ortodoxo significa: Conforme com a doutrina definida, então podemos dizer que somos ortodoxos ? Sim podemos dizer, pois andamos conforme a doutrina definida pelo Senhor e os seu profetas inspirados por ELE.

E o que significa doutrina herética ou heterodoxia ?

Primeiro heterodoxia significa: Teoria divergente ou contrária a uma religião ou doutrina.

Herética significa: Contrária a uma religião.

Então com certeza somos ORTODOXOS !

Vamos Ler também

2 Pedro 2:1-4

Hebreus 6:1-2


Você Precisa Saber !

Há 10 grandes religiões no mundo além do Cristianismo:

Budismo, Confucionismo, Hinduísmo, Taoísmo, Jainismo, Xintoísmo, Zoroastrismo, Sikihismo, Islamismo e Judaísmo, e muitas milhares de seitas.

Budismo - fundador Buda - India

Confucionismo - fundador Confucio - China - Era um Filósofo

Hinduísmo - fundador não se sabe - nasceu na Índia.

Taoísmo - fundador não se sabe mas há um homem chamado Lao

Tzu que foi um dos mais importantes escritores - nasceu na China.

Jainismo - muito antiga não se sabe o fundador - nasceu na Índia.

Xintoísmo - fundador não se sabe - nasceu no Japão, uma mistura de crenças e rituais antigos com devoção a natureza e aos heróis, homens de renome.

Zoroastrismo - fundador Zoroastro - nasceu no Irã

Sikhismo - fundador Nanak - nasceu na Índia, para os seus seguidores era um deus encarnado.

Islamismo - fundador Maomé ou Muhamed - nasceu Arábia

Judaísmo - Moisés ou Moshé - nasceu no deserto do Sinai, sendo implantada e exercida na plenitude a partir de Canaã.

Definindo Seita

O termo como aparece na Bíblia significa facção, partido, grupo ou uma cisão (Divisão). No principio não havia um significado pejorativo, (veja Atos 15:5; 24:5 e 14), posteriormente começa a assumir um caráter negativo, um significado muito ruim (veja Gálatas 5:19 à 21). Transmite um significado de um subgrupo de dentro de alguma religião organizada, exemplo os sauduceus (veja Atos 5:17), a dos fariseus (veja Atos 15:5;26:5) ou dissensões e divisões no seio da própria Igreja (veja Romanos 16:17; I Corintios 11:19).

Dentro da visão Teológica

Os hereges "convertem a graça de Deus em dissolução e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo" (Judas verso 4). Uma seita consiste em um grupo de pessoas unanimes em torno de uma interpretação particular da Bíblia, caracterizando por distorções da doutrina ortodoxa, no que se diz respeito ao ensinamentos centrais e básicos da fé cristã. No século I o termo heresia significava a negação do evangelho pregado pelo apóstolos, (veja 2 Pedro 2:01; II Corintios 11:3 e 4; Gálatas 1:08)

O Jesus das seitas

O objetivo principal das seitas e é distorcer a verdades fundamentais sobre Cristo (Mashiach) reveladas na Bíblia, isso resulta em um outro "evangelho" como nos diz Paulo em Gálatas cap. 1 verso 6 ao 8, da mesma forma as seitas nos apresentam ao um outro Jesus (Yeshua) (2 Cor 11:03 e 04), que apresenta uma falsa salvação e um falso céu para os seus adeptos, na realidade a heresia é o ensinamento doutrinário de uma seita. Heresia é a forma de conduta e ensinos segundo as suas próprias revelações que nascem dentro de uma seita.

As seitas modernas se classificam em quatro grandes grupos: Pseudocristãs, orientais, ocultistas e secretas.

Pseudocristãs: São as testemunhas de Jeová, Adventismo do Sétimo Dia, Mormonismo, Meninos de Deus (também conhecida como A Familia), Tabernáculo da Fé, Só Jesus, Igreja de Cristo Internacional (de Boston), Igreja da Unificação (Rev. Moon), Igreja Local de Witness Lee, Voz da Verdade, testemunhas de Ierrochua, Igreja Pentecostal Unida do Brasil e Congregação Cristã do Brasil.

Orientais: Arte Mahikari, Hare Krishna, Seicho-no-iê, Igreja Messiânica Mundial e Perfect Liberty.

Ocultistas: Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Santo Daime, Racionalismo Cristão, Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Cultura Racional, Ciência Cristã e Nova Era.

Secretas: Maçonaria, Ordem Rosacruz e Teosofismo. A Maçonaria não é apenas uma associação ou confraria, é também uma religião.

Como Identificar as seitas

Negam a doutrina da Trindade: Os adeptos das seitas tem uma visão de salvar-se a si mesmo, por isso falarmos com relação Trindade se torna um insulto. Outro aspecto é que por não aceitarem a Trindade de Deus não vêem Jesus como Deus e nem tão pouco crêem no Espírito Santo. No caso dos Adventistas estes crêem na Trindade de Deus, não podemos dizer que são seitas em decorrência de serem sabáticos (Guarda do sábado) mas com relação aos extremismo que professam e pela idolatria que têm ao casal White (Fundadores do Adventismo), sendo que as revelações recebidas através de Ellen White são heréticas, pregam que Jesus já voltou e formou um tabernáculo nos Céus, entre muitas outras. Os testemunhas de Jeová ensinam que Jesus é o arcanjo Miguel.

São exclusivistas: Os que promovem e fazem parte das seitas ensinam que a salvação é exclusiva do seu grupo religioso, isto afronta diretamente a Graça de Deus muda o mérito exclusivo do sacrifício de Jesus na cruz do calvário, Jesus é o único salvador e somente Ele pode salvar (Jo 14:6 e At 4:12). A Bíblia diz que a salvação está disponível, pela fé em Cristo, a todos os que se arrependerem de seus pecados (At 4:12, 10:43; Jo 3:15; Tt 2:11). "Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." (Jl 3:32; Rm 10:13)

Além da Bíblia: Algumas seitas e religiões negam explicitamente a autoridade da Bíblia, outras acrescentam, e há também aqueles que declaram crer na Palavra, mas na prática não incentivam os seu seguidores a leitura e meditação na mesma. Colocam outros livros e líderes "espirituais" com a mesma autoridade da Bíblia.


As escrituras são a única fonte para discernirmos entre o que é santo e profano, entre a doutrina ortodoxa e a heresia. A Bíblia é a Palavra de Deus inspirada, é o nosso padrão do certo e do errado, é a norma de conduta, na realidade há grandes divergências hoje entra o que os primeiros judeus viveram e no que estamos vivendo hoje, creio que nós precisamos, como igreja comprada pelo sangue de Jesus(Judeu), começar a viver como os Apóstolos viviam e pregavam e ensinavam. Somente as escrituras podem separar aquilo que é de Deus do que não é.

domingo, 17 de outubro de 2010

O valor do estudo bíblico

É essencial que tenhamos um bom senso de valores. Sabemos que isso é verdade no dia-a-dia. Sai caro ao comprar ou vender se não tivermos um senso correto de valores. A Bíblia mostra os naufrágios de muitos que não tinham um discernimento de valores – Ló, Esaú, Balaão, Judas e Demas. Nós reconhecemos o valor do estudo da bíblia?
A fim de ter o valor correto do estudo bíblico, temos primeiro que ter um valor apropriado da bíblia. Para aqueles que provavelmente vão ler isso, você já sabe o valor da Bíblia. Sabemos que é muito proveitoso como guia para esta vida e para apontar o caminho para a vida eterna. Podemos falar da boca para fora do seu valor, mas se realmente a valorizamos, iremos estudá-la. Vamos rever alguns motivos que nos lembram o valor do estudo bíblico.

Dá-nos fé (João 20:31). A fé é necessária para a conversão (Atos 15:7) e para agradar a Deus (Hebreus 11:6). É essencial para o filho de Deus pois “o justo viverá por fé” (Romanos 1:17). A fé é nosso escudo (Efésios 6:16) e nos dará a vitória (1 João 5:4).

Irá fortalecer nossa esperança que pode nos salvar (Romanos 8:24). Irá estimular nosso desejo de ir para o céu e nos dará a segurança de que estamos a caminho. Servirá de âncora nas tempestades da vida (Hebreus 6:18-20).

O estudo bíblico nos fará sábios naquilo que realmente importa (Salmo 119:98-99). Isto é, o estudo vai nos fazer sábios se continuarmos nas coisas aprendidas (2 Timóteo 3:14-15).

O estudo da palavra nos guarda do pecado (Salmo 119:9,11) e nos capacitará para superar o pecado (1 João 2:4).

O estudo da Bíblia nos ajudará a evitar a apostasia (Salmo 37:31). A falta de conhecimento da palavra de Deus leva a destruição (Oseías 4:6).

Dá alegria (Salmo 19:8). O mundo enganado não acredita, mas a alegria completa se encontra em Deus (1 João 1:4). O estudos faz-nos capazes de ter alegria mesmo nas coisas ruins (Tiago 1:2-4; Romanos 8:28).

O estudo da Bíblia consola (Salmo 119:92). Quando um ente querido parte deste mundo, nada pode nos consolar como a Bíblia (1 Tessalonicenses 4:18). Haverá horas na vida de cada um em que precisaremos de consolo. O estudo nos capacitará a encontrar consolo.

Fornece alimento para a alma (Mateus 4:4). Tem uma receita apropriada para a criança e outra para o maduro (1 Pedro 2:2). A palavra de Deus deve ser mais desejada do que ouro e todas as coisas materiais (Salmo 19:10).

Tem bons frutos (Mateus 7:16). Tem um efeito exaltante na humanidade. Tem liberdade avançada. Opõe-se as coisas que corrompem. Levanta a moralidade e dá dignidade às mulheres.

Salva a alma quando recebida corretamente (Tiago 1:21). Não é fria nem morta, mas é como um fogo (Jeremias 23:29) e é viva e poderosa (Hebreus 4:12). Levou 3.000 pessoas a procurarem a salvação em Cristo no dia de Pentecostes (Atos 2).

Se conhecemos e cremos nestas coisas, o estudo da Bíblia fará parte do nosso dia-a-dia.

–por Robert W. Goodman

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Os dias de Gênesis 1

Uma das diferenças mais chamativas entre os crentes e os descrentes é a sua posição em relação à origem do universo e da vida. Aqueles que acreditam na Bíblia asseguram que a existência do universo e da vida é por causa de uma ação criativa de Deus, enquanto muitos descrentes acreditam em alguma teoria de evolução.

Há muito tempo, existe um debate entre os crentes, portanto, em compreender exatamente o relato da criação de Gênesis 1. Especificamente, eram os “dias” da semana da criação dias normais de 24 horas, ou poderiam estes dias terem sido períodos maiores de tempo?

Não é minha intenção colocar, explorar ou refutar os argumentos daqueles que afirmam que os dias da semana da criação fossem mais longos que 24 horas. Quero tentar a tarefa mais modesta de mostrar as provas de que os dias da semana de criação eram de períodos de 24 horas.

Estou perfeitamente ciente de que a palavra “dia” no Velho Testamento (a palavra hebraica yom), pode se referir a um período de tempo maior ou menor de 24 horas. “Dia”, às vezes, significa “as horas claras”, contrária à “noite” (veja Gênesis 8:22, para um exemplo). “Dia” também pode se referir a um tempo indefinido, como a frase “dia de ira” ou “dia do Senhor”. Estes “dias” não eram pontos específicos num calendário mas foram compreendidos, em termos mais gerais, como uma época (independentemente de onde ficava no calendário) em que Deus viria com ira contra um inimigo. Em tais frases “dia” significa “evento”. Às vezes, a palavra “dia” significa simplesmente “tempo”, como quando um escritor da Bíblia diz que algo durou “até ao dia de hoje” (confere Gênesis 19:37-38) ou como quando Isaque disse que não conhecia o dia da sua morte (Gênesis 27:2). E, às vezes, a palavra se refere a um período de 24 horas. Como muitas palavras na Bíblia, o sentido exato da palavra “dia” deve ser deduzido de acordo com o contexto no qual é usado. A pergunta é, portanto, se há algo em Gênesis 1 que nos fale como compreender a palavra “dia”? Eu acho que há. É a presença das palavras “primeiro”, “segundo”, “terceiro” e diante no relato dos dias da semana da criação. Consistentemente no Velho Testamento, até onde eu sei, cada vez que a palavra dia é acompanhada por um número, sempre se refere a um período de tempo de 24 horas. [Isto é, certamente, uma interpretação dos dados. A força dos dados é relatada de várias maneiras. G. Hasel relata 150 utilizações de yom com numerais e alega que todas se referem a um dia de 24 horas. K. Ham relata 358 utilizações com a mesma alegação. Eu não fiz o trabalho de estatística, então digo “até onde eu sei”. Porém, o caso para os dias de Gênesis 1 como dias de 24 horas não é apenas baseado neste ponto.]

Não há uma boa razão para supor que Gênesis 1 seja diferente na sua utilização dos termos “primeiro” (ou “segundo”, “terceiro”, etc.) e “dia” juntos. O fato que a palavra “dia” pode significar um tempo maior não justifica automaticamente compreendê-la desta maneira em Gênesis 1. Devemos deixar que o contexto faça esta determinação, e nada no contexto sugere que devemos abandonar o sentido literal da palavra a favor de uma significação figurativa ou estendida. Resumindo, a maneira mais simples de ler “dia” em Gênesis 1 é de entendê-lo como um período de 24 horas. A responsabilidade de provar o ponto fica para aqueles que defendem uma utilização figurada aqui. Se os dias em Gênesis 1 não são períodos normais de 24 horas, então como devemos compreendê-los? E, mais importante, o que no texto dará os limites para a nossa compreensão?

Há mais no contexto que limitaria os dias a períodos de 24 horas. Repetidamente, no relato, nos é dito “houve tarde e manhã” (seis vezes, no fim das atividades de cada dia). Se os dias têm mais de 24 horas, o que são as tardes e manhãs aqui? O que, no contexto, poderia sugerir que estes eram diferentes dos períodos normais de tarde e manhã pelos quais um dia normal é medido?

Às vezes, alguém objeta ao fato de não ter criado o sol até o quarto dia, então estes períodos poderiam ter sido maiores. Mas o que “manhã” e “tarde” significam em relação aos dias um a três, significa em relação aos dias quatro a seis, e vice-versa. Estas palavras são usadas consistentemente tanto para os dias anteriores quanto para os dias depois de o sol ter sido criado. A melhor maneira, parece, de compreender “manhã” e “tarde” nos primeiros três dias é simplesmente que havia períodos alternantes de luz e escuridão que eram iguais a “manhã” e “tarde” depois de Deus fazer o sol. Havia luz antes de haver sol (e todos os crentes da Bíblia concordam com isso), mas os períodos de luz e escuridão eram iguais antes e depois do sol ser feito.

Considere, também, que, quando Deus colocou luzeiros (o sol e a lua) no céu, ele disse: “e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos” (Gênesis 1:14). Se um dia não é 24 horas, então o que é um ano? É sem sentido falar de um ano se um dia não for um dia normal.

Há outros problemas, também. Por exemplo, é fato que as plantas precisam de sol para sobreviver. Se os dias fossem muito maiores que 24 horas (e muitos argumentam que estes “dias” na verdade são vários, até centenas, de “anos” [?!]), então a parte da “tarde” daqueles “dias” seria tão longa que mataria as plantas que Deus fez no terceiro dia, não deixando mais nada para os animais que ele criou no sexto dia.

Por que deveria existir alguma dúvida a respeito da duração dos dias de Gênesis? A resposta é que alguns aparentemente trazem idéias preconcebidas ao texto. Parte disso tem sido feito por pessoas (inclusive alguns cristãos) que são sinceras e honestamente estão se esforçando para compreender o relato da criação. Sinceras e honestas, porém, eu acredito, incorretas. Mas, em parte, é uma tentativa de fazer a Bíblia dizer o que diz a ciência moderna (descrente). Mas quando a ciência e a Bíblia discordam, a nossa reação será aceitar a Bíblia ou re-ler as afirmações simples bíblicas de forma que sustentam (ou harmonizam com) a ciência? E se, nos dias a seguir, a ciência modificar as suas teorias (como sempre faz)? Voltaremos, então, da nossa posição e retorceremos o texto de outra maneira que sustente as teorias mais novas? O que tal exercício diria da nossa leitura anterior da Bíblia?

Reconheço que fazer os dias de Gênesis períodos de 24 horas não responde cada pergunta que podemos ter sobre este relato, e pode dificultar a resposta de algumas questões. Mas devemos deixar o texto falar por si, e de onde estou, me parece que o texto fala claramente.

–por David McClister

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A insanidade do pecado

"Depois de haver consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. Então ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar os porcos. Ali desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei e irei ter com meu pai e lhe direi: pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores" (Lucas 15:14-19).




Como é significativo em sua história do filho pródigo o uso que Jesus faz da expressão: "ele caiu em si". O rapaz tinha literalmente estado "fora de si" em seus esforços para fugir de seu pai tão cuidadoso! Foi a vontade própria e não a sanidade que o levou para o país distante. Intoxicado pelo pensamento de liberdade absoluta, ele fugiu do amor e da sabedoria de seu pai. Ele não estava correndo para alguma coisa, mas correndo de alguma coisa e, assim fazendo, superestimou demais sua própria capacidade. Foi uma aventura insana que acabou custando-lhe muito caro. No entanto, isso já era totalmente previsível.

O mesmo pode ser dito de nós quando nos dispomos a nos afastar de Deus e de suas "onerosas" restrições. O pecado não tem sentido. Um homem não pode vencer numa guerra com Deus. Não podemos encontrar felicidade tentando tornar-nos algo para o que Deus não nos fez. É loucura tentar. O pensamento que somos poderosos e sábios bastante para nos recriarmos numa imagem de nossa própria escolha tem sido o auge tanto da arrogância como da loucura.

Durante algum tempo, ainda que longo, o pródigo suportou a degradação da pocilga. Talvez ele tentasse convencer-se de que era apenas um revés temporário e que aqueles porcos não fediam realmente tanto quanto pareciam. Mas qualquer esperança de que algum dos seus "amigos de farras" o livraria desvaneceu-se rapidamente ("ninguém lhe dava nada"). Seu empregador, um homem duro e indelicado, tendo mais preocupação com seus porcos do que com seus trabalhadores, também era um beco sem saída. E logo ficou claro que alguém tão faminto que estava pronto a comer forragem de porco não estava em posição de salvar-se. O jovem ambicioso que tinha saído para deixar sua marca no mundo agora estava totalmente sem socorro. Ele tinha chegado ao fim das suas forças.

A realidade tem um modo de se levantar e esbofetear o nosso rosto, e a maioria de nós tem que ser esbofeteada com força antes que descartemos nossas ilusões e comecemos a ver o óbvio. O pródigo primeiro enfrentou o fato prático que os trabalhadores braçais de seu pai estavam comendo melhor do que ele. Ele então enfrentou a verdade maior: que tinha tratado com desprezo seu pai que verdadeiramente o amava. Foi esta última compreensão e não a primeira que por fim o modificou. Pode-se imaginar as lágrimas correndo enquanto ele se debatia completamente com o que tinha feito. O fato de ter acabado com toda a sua herança e se reduzido à mais ínfima degradação era a menor das suas loucuras. A injusta aflição e angústia que ele tinha causado a seu pai era o verdadeiro crime. Tocado pela aflição e sem culpar ninguém, a não ser a si mesmo, ele resolveu ir a seu pai, confessar seu pecado, declarar sua indignidade e pedir um trabalho como um trabalhador braçal. O orgulho estava abatido. A humilhação virou humildade.

Alguns incrédulos poderiam argumentar que o rapaz só fez o que tinha que fazer em suas circunstâncias, mas isso não é verdade. Ele tinha outras opções. Ele poderia ter endurecido, roubado, vendido um porco escondido, e ter posto a culpa de suas dificuldades em alguma outra pessoa: seu pai, seus amigos, seu patrão. Isso é feito sempre. Ele agiu bem em não fazer isso. É duro encarar nossa própria loucura, mas é insanidade não fazê-lo. Nós, também, podemos escolher ignorar a realidade, fugir da culpa, zangar-se contra Deus ou outras pessoas mas o pecado é um feitor duro e não haverá misericórdia. "O caminho dos pérfidos é intransitável" (Provérbios 13:15). O duramente ganho "salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23). "Para os perversos, todavia, não há paz, diz o Senhor" (Isaías 48:22).

Este mundo é um asilo de loucos onde homens e mulheres estão iludidos buscando escapar da realidade de Deus e de sua própria natureza (Romanos 1:21-22). Aqueles que despertam em penitência, de coração contrito, para servir humildemente e glorificar seu Criador são os que voltaram aos seus sentidos.



–por Paul Earnhart

domingo, 26 de setembro de 2010

As lições da figueira

Passou um dia desde a entrada triunfal do Senhor em Jerusalém. O Senhor vai saindo agora de Betânia, e tem fome. Então vê uma figueira, mas não encontra frutos nela, a não ser folhas. Então o Senhor a amaldiçoa, embora não seja tempo de figos (Mar. 11:12-14). É, sem dúvida, uma resposta surpreendente a do Senhor. Por isso, esta passagem foi interpretada de diversas formas. Provavelmente todas elas tenham o seu valor e aplicação. Mas vejamos o que nos diz hoje.
 
Deus representa na figueira o seu povo. Primeiro Israel, e também, em algum sentido, a nós. No que? As folhas dão um bom aspecto a uma árvore. Elas formam uma folhagem atrativa à vista. Pode ser tão agradável que um pintor poderia se inspirar nela para criar um grande quadro. Ou pode ser motivo para que um poeta escreva um maravilhoso poema. Este é o valor visual, estético, de uma figueira. Mas na hora que se tem fome, as folhas de nada servem.

A figueira cheia de folhas, mas sem fruto, é uma vida com uma religiosidade externa, sem vida interior. A vida cristã pode transformar-se às vezes em um assunto decorativo, em uma expressão farisaica, externa, de moral e bons costumes, ou de um correto ensino 'formal' para os filhos. Pode ser um são costume, ou uma tradição transmitida de pais para filhos, mas se for só isso, é como uma figueira com folhas, mas sem figos.
O Senhor Jesus foi muito severo com os fariseus por motivo de eles terem apenas uma aparência exterior, mas sem vida interior. Comparou-os a sepulcros caiados, que por fora luzem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos. Ou como um copo limpo por fora, mas sujo por dentro. "Vós por fora vos mostrais justos aos homens, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e iniqüidade" (Mt. 23:28).

A função primitiva da figueira é alimentar, assim como a do sal é salgar, e a da luz, iluminar. Assim, a função primitiva do cristão é ser uma chama no meio de um lugar escuro, uma chama que não só ilumina, mas também arde (ver João 5:35). Não só com brilho exterior, mas também com um compromisso interior. O cristão é chamado para dar fruto para Deus: "Vos tenho posto para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça" (João 15:16).

O cristão não só deve dar fruto ocasionalmente (como a figueira), mas sim em todo tempo. Isso é o que nos diz o fato de que o Senhor tenha amaldiçoado a figueira apesar de que não fosse tempo de figos. Folhas ou figos? Aparência ou obras de verdadeira justiça?
 
Este episódio da figueira nos ensina também que existe fome espiritual, que existem necessidades para atender. Em tal caso, de nada serve um cristianismo estético, inútil, mas um eminentemente prático. Os homens têm sede, e só podem lhes dar de beber quem tem um rio fluindo dentro de si. Os homens têm fome, e só podem lhes dar de comer quem tem frutos, e não folhas. São as lições da figueira para nós, hoje.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Etapas no crescimento cristão

"Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR: como a alva, será a sua saída; e ele a nós virá como a chuva, como
chuva serôdia que rega a terra."
(Oséias 6:3)
 
A Palavrade Deus nos traz uma mensagem interessante neste trecho, pois não fala apenas da necessidade de conhecermos ao Senhor, mas de prosseguirmos no conhecimento deste Deus, como se houvesse níveis e estágios de crescimento desta busca.
Este pensamento é reforçado na continuidade, quando a Palavra nos afirma que esta revelação é semelhante à alva, ou seja, ao nascer do sol, onde inicialmente estamos envoltos na escuridão, e aos poucos o dia começa a clarear até que o sol nasce e vai crescento até chegar em seu climax de luz, calor e vida.
Pois acontece semelhantemente conosco, estávamos na escuridão da ignorância e do pecado, até que as coisas começaram a ficar mais claras e percebemos que precisávamos de Deus, foi quando Jesus nasceu em nossos corações, agora precisamos crescer no conhecimento desta revelação até que Jesus alcance a totalidade de nossos corações.
 
Meditando na Bíblia percebi que existem basicamente 3 (três) níveis de crescimento, três estágios onde podemos nos identificar em nossa caminhada de fé, é de suma importância reconhecermos em que estágio estamos e prosseguirmos para o crescimento, em Nome de Jesus.
 
1º Nível.
 
"Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador
dos que o buscam."
(Hebreus 11:6)
 
O primeiro estágio é aquele em que o cristão olha para Deus como o "abençoador", aquele que pode resolver meus problemas, aquele que tem uma benção para minha vida.
Não é errado pedirmos benção a Deus e esperarmos dEle poder para resolvermos os problemas da vida, o erro está em permanecer nesta visão sobre Deus e achar que isso é tudo que Deus pode fazer por nós.
Precisamos viver cada estágio de crescimento, mas desejar partir para o seguinte, crescer na fé, pois a medida que crescemos iremos vivenciar experiências maiores como nosso Deus.
 
2º Nível
 
"Então, Ana se levantou, depois que comeram e beberam em Siló; e Eli, o sacerdote, estava assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do SENHOR. Ela, pois, com amargura de alma, orou ao SENHOR e chorou abundantemente. E votou um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, mas à tua serva deres um filho varão, ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha." (I Samuel. 1:9-11)
 
No segundo estágio, o cristão percebe que aquilo que Deus dá não vem apenas com um fim exclusivista, mas Deus abençoa para que esta pessoa seja um Centro de Distribuição de Benção, ou seja, um agente abençoador no meio em que vive.
Da mesma forma que Ana entendeu que o filho que ela tanto desejava não poderia vir até que ela entendesse que ele deveria ser mais que um desejo, e sim um canal de benção para os que estavam a sua volta - e assim aconteceu pois esse filho de Ana foi o profeta Samuel que ungiu Davi Rei de Israel - o cristão percebe que Deus quer conduzí-lo a níveis mais elevados de comunhão, sendo canal de benção para todos à sua volta.
Esta compreensão advem de um aprofundamento na relação com Deus e a identificação com o Carater do Criador, que é abençoador por natureza.
 
3º Nível
 
"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim." (Gálatas 2:20)

No terceiro estágio, o cristão entende que precisa se entregar por completo ao Senhor e deixar que Cristo viva através de sua vida. Ele deseja seguir o exemplo do mestre, e reconhecendo que Jesus se entregou por nós, agora ele quer ser entregar por inteiro a Jesus, ainda que venha a sofrer perseguições, ainda que venha a enfrentar medos, porque a força que o motiva é o amor que recebeu do Pai. Neste nível o cristão vive as palavras de Paulo "Rogo-vos, pois, irmãos, apela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis bcom este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:1-2)
e vive para agradar ao coração do Pai, entregando-se como sacrifício vivo, sabendo que está indo na contra-mão do mundo, mas não se importando, pois deseja viver a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
 
Conclusão
 
Talvez você esteja se perguntando: Mas pastor, como posso então crescer na fé e progredir nos estágios de comunhão com Deus?
Vou te responder: Através da dependência de Deus !
Quanto mais dependermos de Deus, mais o Espírito Santo encontrará espaço para trabalhar em nossa vidas e nos moldar à imagem e semelhança de Cristo, nosso Senhor.
Tudo acontece pela Graça de Deus através do nosso reconhecimento de dependência de Deus.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

LANÇAMENTO DO LIVRO - "E Ele não Curou"

ESTA CHEGANDO O DIA!

 

LANÇAMENTO DO LIVRO

 

"E Ele não Curou"

 

Andréia Chagas

 

ESTAMOS NOS PREPARATIVOS FINAIS! AGUARDEM!


 

 

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Testes da Salvação de uma pessoa.

Objetivo: Discernir para aconselhar uma pessoa a ser salva ou a acreditar que ela já está salva.

Problema: É muito difícil dizer há muitas pessoas que encontramos se eles estão salvos. Jesus previu isso na parábola do trigo e do joio. Mateus 13:24-30, 36-43. Você pode perceber pelos seus frutos quando não são salvos. Mateus 7:15-20. As pessoas muitas vezes dizem antes de serem salvos "Tenho de ir à igreja para ser salvo?" A resposta é que elas devem estar dispostos a fazer o que Deus quer. Arrependimento é uma rendição incondicional a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Quais são algumas maneiras de testar para ver se uma pessoa está realmente salva?Problema: É muito difícil dizer há muitas pessoas que encontramos se eles estão salvos. Jesus previu isso na parábola do trigo e do joio. Mateus 13:24-30, 36-43. Você pode perceber pelos seus frutos quando não são salvos. Mateus 7:15-20. As pessoas muitas vezes dizem antes de serem salvos "Tenho de ir à igreja para ser salvo?" A resposta é que elas devem estar dispostos a fazer o que Deus quer. Arrependimento é uma rendição incondicional a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Quais são algumas maneiras de testar para ver se uma pessoa está realmente salva?



1. Amar os irmãos (um desejo pela Igreja) "Amados, amemos uns aos outros: porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus." 1 João 4:07; 1 João 2:9-11, 1 João 3:14 - 19.

2. Desagrado pelo pecado. Isso resulta na verdadeira vitória do crente sobre o mundo, pela fé em Cristo. "Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo: e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé." 1 João 5:4.

3. ESCUTA aos ensinos e conselhos de CRISTÃOS maduros
"Nós somos de Deus: aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é de Deus não nos ouve. Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro." 1 João 4:06. Se uma pessoa é rebelde aos cristãos sobre uma questão importante e se recusa a ouvir (ou dar atenção), deve-se então contá-lo como um pagão. Mateus 18:15-17.

4. Confessa que Jesus é o Filho de Deus aos outros com a boca. "Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus." 1 João 4:15, 2, 3. "Se você confessar com a tua boca que Jesus é Senhor e crer em teu coração que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo." Romanos 10:9.

5. Guarda os seus mandamentos."E aquele que guarda os seus mandamentos, em Deus permanece e Deus nele." 1 João 3:24 1 João e um 2:3-6.

6. Possuindo o Espírito Santo "E nisto conhecemos que ele permanece em nós pelo Espírito que ele nos deu." 1 João 3:24 e 04:13.

7. JESUS CRISTO é precioso para você! "A vós, pois, que acreditam que ele é precioso" 1 Pedro 2:07

Jesus Cristo é precioso para você? Se ele for, você não pode ter seu nome em vão.

8. BONS TRABALHOS caracterizam a nossa vida depois da salvação. Tiago 2:14-26.

9. Deus disciplina um crente verdadeiro quando ele peca
Hebreus 12:5-11

10. SE VOCÊ TIVER Cristo (o Filho) tem a vida 1 João 5:11-13.

CONCLUSÃO

Só porque uma pessoa professa ser um cristão, isso não significa que ele é realmente salvo. Mateus 7:21-23. Aguarde pelos frutos antes de acreditar que ele é salvo. Caso contrário, podemos estar em perigo de assumir que são salvos quando eles são realmente não são.

Por: Pr. Keith Piper http://solascriptura-tt.org/Sermoes/E4ETestesSalvacaoPessoa-Pipers.htm

Pode alguém ter certeza de salvação?

Se isto realmente for possível, você não gostaria de saber e poder ter esta maravilhosa certeza?

*Questionário para falarmos as Boas Novas

Pergunta: Você tem certeza, certeza mesmo, total e absoluta, sem a menor sombra de dúvida, de que está SALVO? Não estou perguntando se você é religioso, membro de Igreja, de boa conduta ética e moral, mas sim: Você tem certeza absoluta de salvação? Resposta: Sim .................... ; Não .................... .

Se você respondeu "Não", e gostaria de ter certeza de salvação, permita-me dividir com você o que a Palavra de Deus ensina, para lhe dar a certeza de salvação. Não passe para um ponto antes de entender o anterior. Coloquemos de lado o que os homens e suas religiões dizem e aceitemos plenamente o que Deus diz. O que almejo é que você receba a salvação e não que "saia da sua religião para a minha."


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1a. Pergunta: É alguém (sou eu) suficientemente bom e justo para merecer o céu? Somos nós (eu e você) pecadores?

Resposta: Rom 3:9-12 - .................... há um justo, nem .................... sequer.
Rom 3:22-23 - ... não há ..................... Porque .................... pecaram e .................... estão da glória de Deus.

DÚVIDA? Jer 17:9-10; Isa 1:5-6; 53:6; 64:6; Jo 3:3; Tia 2:10; 1Jo 1:8-10.
9 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? 10 Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações. (Jeremias 17:9-10)

5 Por que seríeis ainda castigados, se mais vos rebelaríeis? Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. 6 Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo. (Isaías 1:5-6)

Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. (Isaías 53:6)

Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam. (Isaías 64:6)

Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. (João 3:3)

Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. (Tiago 2:10)

8  Se dissermos que não temos pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. 10 Se dissermos que não pecamos, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós. (1 Joãn 1:8-10)
APLICAÇÃO: De acordo com a Palavra de Deus (não a opinião dos homens), eu, Fábio sou um pecador, pura e plenamente.

2a. Pergunta: Qual é o salário bem merecido e que Deus infalivelmente pagará a quem ao menos uma vez na vida pecou?

Resposta: Rom 6:23 – Porque o salário do pecado é a ..................... Apo 21:8 - ... a sua parte será no lago que arde com .................... e ....................; o que é a segunda morte.
Luc 13:3 - ... se não vos arrependerdes, .................... de igual modo .....................

DÚVIDAS? Luc 12:5; 16:23-24; Mt 3:12; 25:41,46; Jo 1:12; 2Ped 2:9; Jud 6,7; Apo 20:15.

Mas eu vos mostrarei a quem deveis temer; temei aquele que, depois de matar, tem poder para lançar no inferno; sim, vos digo, a esse temei. (Lucas 12:5)

23 E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. 24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. (Lucas 16:23-24)

Em sua mão tem a pá, e limpará a sua eira, e recolherá no celeiro o seu trigo, e queimará a palha com fogo que nunca se apagará. (Mateus 3:12)

Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; (Mateus 25:41)

E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna. (Mateus 25:46)

Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; (João 1:12)

Assim, sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar os injustos para o dia do juízo, para serem castigados; (2 Petro 2:9)

E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo daquele grande dia; (Judas 1:6)

E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo. (Apocalipse 20:15)
APLICAÇÃO: De acordo com a Palavra de Deus (não opinião dos homens) o que eu mereço mesmo é a condenação eterna no lago de fogo, um lugar real de tormento eterno.


3a. Pergunta: *Existe algum modo de salvação? Quantos? Quais? Posso eu ser salvo pelas boas obras, religiosidade e esforço para fazer o melhor?

Resposta: Efe 2:8-9 – Porque pela .................... sois .................... por meio da ....................; e isto não vem de vós, é .................... de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;

* Terei outra oportunidade, em outra vida (reencarnação)?

Resposta: Heb 9:27 – E, como aos homens está ordenado morrerem .................... , vindo depois disso o .................... .

* Mas não existem vários outros caminhos para a salvação, como ser fervoroso protestante ou católico, ou por sacramentos, ou anjos, santos, espíritos e homens, ou reencarnação, ou budismo, ou caridade, filantropia, boas obras, ou se reger por rigorosos códigos e leis morais, ou sinceridade ou qualquer outra coisa?

Resposta: Jo 14:6 - .................... sou .................... .................... , .................... .................... e .................... .................... ninguém vem ao Pai senão por .................... .

DÚVIDA? Isa 55:8; Rom 3:20; Jo 3:18,36; 11:25; 20:16; At 4:12; 2Tes 2:10-12; Tito 3:5; Gal 2:16; Tia 2:10; Prov 14:12.
Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. (Isaías 55:8)

Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado. (Romanos 3:20)

Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. (João 3:18)

Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. (João 3:36)

Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; (João 11:25)

Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer, Mestre). (João 20:16)

E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4:12)

10 E com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. 11 E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; 12 Para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade. (2 Tessalonicens. 2:10-12)

Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, (Tito 3:5)
APLICAÇÃO: De acordo com a Palavra de Deus, o único caminho para salvação é pela fé em Cristo. Nem .................... nem .................... , nem .................... salvam.

4a.Pergunta: Então, que devo eu fazer para ser salvo?

Resposta: Rom 10:13 – Porque .................... aquele que invocar o nome do Senhor será .................... .
Rom 10:9 – Se com a tua boca .................... ao .................... .................... , e em teu coração .................... que Deus o .................... dentre os mortos, serás .................... .
At 16:30-31 30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? 31 E eles disseram: .................... no .................... .................... .................... e serás ...................., tu e a tua casa.


Retirado de: http://solascriptura-tt.org/Sermoes/E4CPodeAlguemTerCertezaSalvac-Helio.htm

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A verdade do evangelho



Em duas partes de Gálatas aparece a frase "a verdade do evangelho", ambas no capítulo 2. Eis aqui: "Aos quais ("falsos irmãos introduzidos às escondidas") nem por um momento cedemos a nos submeter, para que a verdade do evangelho permanecesse conosco" (2:5). "Mas quando vi que não andavam conforme à verdade do evangelho, disse a Pedro diante de todos..." (2:14).

A epístola aos Gálatas é uma epístola confrontadora, uma reação veemente do Espírito para uma forma pervertida do evangelho (1:7). O imperativo do apóstolo é afirmar a verdade do evangelho, esse evangelho que não aprendeu de homem algum, mas sim por revelação de Jesus Cristo (1:12).

Nos dias atuais, em que os judaizantes não parecem ser uma ameaça à fé, é-nos difícil de compreender o zelo de Paulo. De fato, parece-nos um exagero, a menos que vejamos que a doutrina dos judaizantes está presente também hoje, embora menos abertamente. Da mesma maneira que ontem, hoje "a verdade do evangelho" também está sendo atacada, e não por inimigos externos, mas sim por nós mesmos, que sutilmente nos deslizamos para o espírito dos judaizantes. Não para as obras da lei de Moisés necessariamente, mas sim para as obras da carne, uma expressão gentílica daquilo.

Os gálatas tinham chegado à conclusão de que eles deviam aperfeiçoar-se por seus meios. Já tinham recebido a graça de Deus para serem salvos, agora deviam "guardar os dias, os meses, os tempos e os anos" (4:10). Também hoje se pensa que a doutrina da graça é só para o começo da vida cristã, e não para toda a vida cristã. Inclusive olha com desdém quando alguém enfatiza este ensino, como se fora só para os "novos", e que depois já não necessitassem mais. O perigo radica em que os que a dão por conhecida, talvez sejam os que menos a entendem e a vivem. Na tentativa de avançar para as profundidades e mistérios da fé, descuidam o "ABC" dela.

Há vários fatos da epístola que dão conta da gravidade do assunto. Uma é a repreensão que Paulo faz a Pedro, que deve ter sido terrível no momento. Outra, a forte apelação de "gálatas insensatos" (3:1), "néscios" (3:3), o temor de Paulo de que toda a sua obra entre eles tenha sido em vão (4:11). Também a amarga conclusão da epístola: "Daqui em diante ninguém me moleste; porque eu trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus" (6:17).

Tudo isto deve nos fazer refletir seriamente a respeito da situação em que hoje nos encontramos. Examinemos os nossos caminhos, porque talvez alguns traços de legalismo estejam encrustados dissimuladamente neles, e que nos pode causar algumas dores no futuro.

sábado, 31 de julho de 2010

Ananias

Ananias, o discípulo de Damasco, aparece uma só vez em toda a Bíblia, quando é enviado pelo Senhor para visitar a Saulo. Nunca mais volta a lhe mencionar. Isto nos sugere, ao menos, que era um crente de baixo perfil, que provavelmente não era nem apóstolo, nem profeta; que era só um discípulo.

No entanto, a figura de Ananias tem uma tremenda significação no Novo Testamento. Ele aparece em momentos em que Paulo é atingido pela mão de Deus, derrubado de seu judaísmo ortodoxo, e trazido à fé do Filho de Deus.

Quando lhe aparece no caminho, o Senhor fala a Paulo, mas não o suficiente. Revela-lhe parte de sua vontade, mas não sua vontade completa. O Senhor ordena a Saulo que entre na cidade, pois ali lhe será dito o que deve fazer (Atos 9:6). E o encarregado para dizer-lhe "o que deve fazer" é precisamente Ananias. O relato de Atos capítulo 9 nos diz que, além disso, Ananias orou por ele para que recobrasse a vista, fora cheio do Espírito Santo, e provavelmente até lhe batizou.

Ananias foi o instrumento para mostrar a Paulo a igreja em seu aspecto local, prático e tangível. A igreja, como corpo de Cristo. É o irmão que está perto; o qual, em momentos importantes representa a Cristo, fala por ele e atua por ele a favor de nós.

A vida cristã não é uma vida de relações só verticais, em que sustentamos uma preciosa comunhão com a Cabeça que está nos céus. É também uma vida de relações horizontais, que desfrutamos com os irmãos e irmãs na igreja local. Deus nem sempre nos falará de cima; muitas vezes nos falará de lado, por meio de algum de seus filhos e filhas.

Uma vida de relações verticais com Deus é preciosa mas insuficiente; uma vida de comunhão com o Corpo de Cristo completa a provisão de Deus para o caminhar no meio do mundo. Muitas vezes a direção, a provisão, o consolo nos são outorgados através dos Ananias que não conhecíamos, que não têm nenhum destaque, mas a quem Deus usa eficazmente.

É uma graça muito grande contar com os Ananias no caminhar cristão. Eles estão em todo lugar, como esperando o momento de aparecer em cena para estender-nos a mão. Eles não têm pretensões humanas, nem exigem pagamento por seus serviços. Eles têm um coração amplo como o de Cristo; sua honra é servir ao Mestre, atendendo a um pobre Saulo, cego, desconcertado e hesitante. Quem não se encontrou com algum deles nos muitos becos da vida. Quem não foi salvo alguma vez por essa mão delicada e firme?

Os grandes Saulos precisam dos pequenos Ananias. Os montes devem abaixar, e os vales ser levantados. Eles devem ficar na mesma altura, depois de experimentar um banho de humildade e de honra, respectivamente; para que ninguém no corpo de Cristo menospreze o outro, nem ninguém olhe o irmão por cima. A figura de Ananias nos fala do Corpo de Cristo, maravilhoso em sua singeleza e em sua sabedoria, em seu equilíbrio e em sua abundância.

Retirado de: http://www.aguasvivas.ws/

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Restaurando a vida !

Lucas 6:6-10
 
Nesta passagem vemos Jesus, como de costume, adentrando uma sinagoga em um dia de shabat (Sábado).
O detalhe é que naquele lugar havia um homem com a mão direita atrofiada, e em razão disso ele estava pelos cantos da sinagoga e os fariseus estavam só observando Jesus para ver se curaria este homem a fim de acusá-lo.
 
Quando a Bíblia cita detalhes, é porque na verdade quer nos chamar a atenção para algo de mais profundo, algo revelador. Quando o Evangelho cita que a mão atrofiada era a direita, estava querendo dizer que não era algo comum e ordinário, mas que aquele problema refletia uma condição espiritual. Mão direita na Bíblia é símbolo de benção, graça, relacionamento e poder de Deus. (Is. 41:10; Sl. 16:11; Sl. 18:35; Sl. 73:23; Jó. 40:14 dentre outras passagens).
 
Então podemos entender que aquele homem não só tinha um problema físico, a mão atrofiada, como também tinha problemas espirituais e emocionais, problemas de relacionamentos. Jesus sabendo disso começou a restaurar aquele homem em um processo, que etapa após etapa levou aquele homem à uma vida plenamente restaurada.
 
PROCESSO DE RESTAURAÇÃO.
 
1 - Jesus disse àquele homem: Levanta-te !
Levantar-se era muito mais que apenas uma ação corporal, mas Jesus estava convocando aquele homem a sair de uma condição de prostração diante das situações da vida e assumir a posição que lhe pertencia, a de alguém amado por Deus.
Da mesma forma o Senhor faz conosco, Ele diz: Levanta-te !
Não podemos andar cabisbaixos na vida, nem nos sentindo derrotados por causa dos problemas, Jesus se entregou na Cruz para nos dar Vida abundante e Vitória Plena, e por causa do amor de Deus precisamos nos Levantar na vida, olhar para frente e encher o coração da certeza que Deus é por nós e todo empecilho, obstáculo ou dificuldade será vencida em Nome de Jesus !
 
2 - Jesus disse àquele homem: Vem para o meio !
Mesmo estando em uma casa de oração (sinagoga), aquele homem esperava que Deus o abençoasse sem que ele fosse percebido por ninguém, da mesma forma que hoje muitas pessoas entram na igreja, oram a Deus, ouvem a mensagem e quando o culto termina saem logo antes que dê tempo de alguém falar algo ou perguntar alguma coisa. Pessoas que muitas vezes pelas feridas no coração têm medo de se aproximar das pessoas, para evitar novas decepções e mais dores.
Mas, o propósito de Deus ao criar a Igreja é que ela fosse principalmente um Centro de Cura, onde as pessoas pudessem se reunir em Seu Nome, Ele se fazer presente entre eles, e pela Presença de Deus em nosso meio, as curas pudessem ir acontecendo e as feridas serem tratadas.
Em todo relacionamento sempre haverá atritos, na Igreja não é diferente, mas o maravilhoso é que Deus garante que usará as pessoas eos relacionamentos para nos tratar, nos sarar e nos fazer crescer.
Precisamos estar no meio, envolvido com as pessoas, participando da comunhão se quisermos provar verdadeiramente de milagres em nossas vidas.
 
3 - Jesus disse àquele homem: Estenda a mão !
Envolver-se com as pessoas já é para muitos algo difícil, talvez tenha sido um grande desafio para aquele homem levantar-se no meio de todos e ir para o meio, onde todos podiam vê-lo, mas isso não foi o suficiente, Jesus ordenou que ele estendesse a mão.
Eu diria que em outras palavras o que Jesus estava dizendo para aquele homem e diz para nós nos dias de hoje é que precisamos "tirar as máscaras".
Não adianta se relacionar com as pessoas quando não somos transparentes, quando estamos a todo momento querendo esconder alguma coisa.
Foi só quando aquele homem estendeu a mão que a Bíblia diz que ele ficou curado.
em Tiago 5:16 a Bíblia diz: "Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros, para que sareis; a oração feita por um justo pode muito
em seus efeitos." Antes da oração, a Bíblia diz que precisamos confessar as culpas, ou seja, expor o que verdadeiramente estamos sentindo.
De que me adianta dizer que está tudo bem, quando na verdade não está.
Precisamos ser transparentes uns com os outros, pois na verdade e no amor está a cura !
 
Conclusão:
Para alcançarmos o crescimento e a verdadeira plenitude na presença do Senhor precisamos nos dispor a passar pelos processos que Deus nos conduz para tratamento das nossas almas e crescimento espiritual, sabendo que em todos os momentos poderemos sempre contar com o auxílio do Espírito Santo que é Consolador e aquele que nos concede vida e força para proseguirmos e alcançarmos o que propomos no coração.
Que Deus te abençoe ricamente e te faça prosperar neste propósito.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Pérolas para Jesus

"Arrebataste-me o coração, minha irmã, noiva minha, arrebataste-me o coração com um só dos teus olhares, com uma só pérola do teu colar." Cantares 4:9

Ao olhar para este texto, fico maravilhado com a beleza e a poesia da mensagem, mas quando nos detemos a observar o verdadeiro sentido dos textos bíblicos, aí sim, é que a beleza aflora com muito mais cores.

Em um primeiro momento, Cantares parece ser apenas uma crônica do amor de dois jovens apaixonados, e de forma textual é assim que verdadeiramente é, mas toda leitura bíblica tem 4 níveis de interpretação, duas naturais e duas sobrenaturais, as primeiras são a textual e a lógica, as últimas são a revelação e a sabedoria.

Por revelação de Deus, sabemos que este relacionamento entre o rei e a sulamita fala figurativamente do relacionamento entre o Cordeiro e a Igreja.

Mas a Sabedoria de Deus, a aplicação prática desta palavra para as nossas vidas, nos diz algo tremendo e poderoso.

A Bíblia fala de dois momentos em que o coração do noivo é arrebatado:

1 - Um olhar

- Fala do momento da Salvação, quando olhamos para Jesus e somos Salvo. (Joao 3:14-17; Romanos 10:13).

2 - Uma pérola do colar

- Precisamos recordar o que é uma pérola. Segundo o wikipédia: "Uma pérola (também designada por margarita) é um material orgânico duro e esférico produzido por alguns moluscos, as ostras, em reação a corpos estranhos que invadem o seu organismo, como um grão de areia."

Ou seja, a pérola é o resultado de uma agressão que a ostra sofreu, é o fruto que foi produzido após momentos de dor e sofrimento. A Bíblia diz que temos pérolas que alegram o coração de Jesus, que pérolas são essas?

Em gálatas 5:22 lemos: "Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança."

Quando a Bíblia fala de fruto, fala de resultado, de produto, de reação desencadeada por vontade sistemática e continuada em resposta a uma ação, e neste caso, o cristão produz o fruto do Espírito permitindo que este Espírito desenvolva suas reações aos conflitos que nós vivenciamos na vida.

Para que este fruto seja desenvolvido, o processo em nossas vidas é semelhante ao da ostra para formação da pérola, será necessário a existência de algo que nos agrida, que nos machuque, que provoque uma reação nossa, as únicas reações possíveis são morrer ou criar uma jóia preciosa, o fruto do Espítiro, as pérolas para Jesus.

Para que o amor de Deus seja manifesto em nossas vidas, será necessário enfrentarmos uma situação de indiferença, que dói, machuca, mas somente em meio a um ambiente hostil desta maneira é que poderemos manifestar o amor de Deus incondicional.

Para manifestar a mansidão, será necessário um ambiente agressivo, que nos tente a responder na mesma moeda.

Para manifestar a paciência, precisaremos esperar, mesmo que em meio às "urgências" da vida.

Para manifestar a longanimidade, precisaremos ser testados nas perseguições e injúrias, e assim sucessivamente...

Mas isso não vêm de nós mesmos, é a consequencia natural da habitação e controle do Espírito Santo em nossas vidas, dia após dia, situação após situação, decisão após decisão.

Só o Espírito Santo tem poder de envolver tudo o que é nocivo para nós, as impurezas que nos ferem e machucam e transformar isso em jóias preciosas, Pérolas que entregamos a Jesus para arrebatarmos seu coração.

E aí, está disposto a produzir pérolas para Jesus ?
Está disposto a enfrentar o processo ?
Que Deus te abençoe ricamente nesta importante e preciosa decisão.